E a menina cresceu [...] se tornou o que queria ser. Não ligou pra opinião das pessoas, que só queriam vê-la destruída. Passou por cima das dificuldades e deixou os medos pra trás. Calou a boca de quem disse que ela seria uma ninguém. Superou as expectativas dos invejosos, e melhor que isso, se superou. Largou o que deixava mal, enfrentou seus medos, enxugou as lágrimas e seguiu em frente. Ficou orgulhosa, mais fria talvez, por culpa de um otário que a-fez sofrer. Mesmo otário que a-fez enxergar que ela merece mais do que ele. Ela quer alguém que a abrace quando estiver chorando, que entenda o seu silêncio, que se importe com ela, que se preocupe, que dê carinho, atenção, que prefira filme debaixo das cobertas do que uma noite de balada, que largue o futebol de domingo pra dar uma volta no shopping, que a-chame de ''princesa'' ao invés de ''gostosa'', que entrelace a sua mão na dele, sem ela pedir, que a abrace por trás e diga ''eu te amo'' de repente, que goste de viver de brigadeiro e miojo, que não se importe por ela acordar com o cabelo todo bagunçado e ria disso, que deixa-a usar sua camisa como pijama, que tenha como prioridade, fazê-la sorrir. A menina cresceu, se tornou forte e destemida, mas no fundo tem um sonho em comum com milhares de garotas: ser feliz. - (FuckingFeel)
P. J. Sherwood
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